Violão – Tablaturas

Como ler Tablaturas e fazer SOLOS INCRÍVEIS no VIOLÃO

Olá leitores do blog ViolãoAprendiz
Hoje irei falar sobre um assunto muito importante para quem está começando seus estudos no Violão;
Tablaturas – Você sabe como ler esses estranhos números desenhados no Braço do Violão?
Pois bem, nós do Blog ViolãoAprendiz desenvolvemos um Guia prático para iniciantes no Violão, ou pessoas que desejam aperfeiçoar seus conhecimentos no Violão.
CLIQUE AQUI e Veja como é fácil ler tablaturas no Violão

Espero que vocês gostem!

Cifras

A primeira lição para todos que estão querendo aprender a tocar violão é aprender a ler cifras.
Cifras são símbolos que indicam as notas musicais e os acidentes
Veja abaixo o exemplo de alguns símbolos ou CIFRAS
Acordes Maiores – são as Cifras  letras de A a G, que representam os acordes:
A – La
B – Si
C – Dó
D – Ré
E – Mi
F – Fa
G – Sol

Atenção:Você pode encontrar mais informações sobre cifras acessando o nosso Curso de Violão Grátis, aqui do Violão Brasil
# – Sustenido – Em uma cifras é o símbolo que indica uma nota no violão sendo tocada um semi-tom acima da nota
Por exemplo: C#, D#
Obs: Essa aula de violão tem como objetivo esclarecer o que são CIFRAs – e os principais símbolos utilizados. Na próxima aula do nosso Curso de Violão, você vai aprender sobre Escalas e formação de acordes no violão.
b – Bemol – Em cifras esse símbolo indica uma nota tocada um semi-tom abaixo da nota natural.
por exemplo: Eb, Gb
m – Menor – Indica que o acorde no violão deve ser tocado em sua forma menor
Por exemplo: Dm, Bm
+ – Maior – Em cifras esse símbolo indica que o acorde no violão deve ser tocado em sua forma maior
Exemplo: D7+, F9+
Números – Alguns números em cifras representam que o acorde no violão deve ser tocado com algum acidente, como a sétima, ou a nona (nota da sua escala).
Exemplo: E7, F#9
º – Diminuto – Esse símbolo em cifras  indica que o acorde no violão deve ser tocado em sua forma diminuta
Exemplo: Cº, F#º

Notações de Tablaturas no Violão

As tablaturas podem representar diversos detalhes de um solo de violão , além das notas ela indica os  efeitos a serem feitos com os dedos da mão esquerda ao tocar violão, por exemplo.

  • Números
O principal conteúdo das tablaturas no violão são os números. Cada número indica a casa que deve ser pressionada no violão quando a respectiva corda for tocada. Detalhe para o número zero, que indica que a corda deve ser tocada solta.

e|—0—–1—–2——3—–4—–5————————|

O exemplo acima mostra a notação de números em uma tablatura no violão.
  • Hammer-on
A técnica de hammer-on no violão consiste em pressionar uma nota posicionada na mesma corda da última nota tocada, com uma tonalidade mais alta e sem tocar novamente na corda com a mão direita.
Essa execução deve ser feita de modo a emitir o som da nota tocada, mesmo sem ter a corda tocada com a outra mão.
A letra que representa o hammer-on é o h:

e|—0h1—–2——3h4—–5——————————–|

O exemplo acima mostra a notação de hammer-on em uma tablatura no violão.
  • Pull-off
O pull-off é a ação contrária do hammer-on. O violonista deve soltar uma nota que está sendo tocada pressionando, antes disso, o dedo em uma nota localizada na mesma corda com uma tonalidade mais baixa. A técnica deve emitir o som da nota mais grave sem que seja necessário bater novamente na corda com a outra mão.
A letra que representa o pull-off é o p:

e|—5—–4p3—–2—–1p0———————————|

O exemplo acima mostra a notação de pull-off em uma tablatura no violão.
  • Bend
Essa técnica trata-se de empurrar a corda para cima com o dedo que está pressionando uma determinada nota. Ao empurrar a corda, o som se transformará em uma nota de maior tonalidade, como se a corda estivesse mais esticada (o que de fato ocorre).
A letra que representa o bend é o b e o número posicionado à sua direita representa qual nota o efeito deve emitir:

e|—1b2—–2——3b4—–5——————————–|

O exemplo acima mostra a notação de bend em uma tablatura no violão.
  • Slide
O slide é uma técnica bastante comum nos solos. Trata-se de escorregar o dedo para uma casa vizinha sem tocar novamente a corda. Os slides podem ser feitos tanto para uma nota mais aguda quanto para uma nota mais grave.
Para representar um slide são utilizadas barras. A barra / indica que o slide deve ser feito para uma nota mais aguda, enquanto a barra para uma nota mais grave.

e|—1/2—–2——43—–2——————————–|

O exemplo acima mostra a notação de slide em uma tablatura no Violão.
  • Vibrato
O vibrato representa que a pressão exercida sobre a corda deve variar, emitindo um som vibrante, sem retirar o dedo da corda.
O símbolo utilizado para representar o vibrato é o til: ~

e|—1—–2~—–3——5~————————————–|

O exemplo acima mostra a notação de vibrato em uma tablatura no violão.
  • Tap
Essa técnica consiste em pressionar uma corda em cima de uma traste, ao invés de ser no centro de uma casa. É mais utilizada em solos rápidos, produz um efeito metálico na nota tocada.
A letra utilizada para representar o tap é o t:

e|—12t—–13t—–14t—————————————–|

O exemplo acima mostra a notação de tap em uma tablatura no violão.
  • Abafar
O efeito de abafar uma nota com o dedo que pressiona as cordas consiste em não utilizar a força necessária para que a nota saia limpa, porém na posição correta da nota.
A letra utilizada para representar esse efeito é o x:

e|—12x—–13x—–14x—————————————–|

Cordas para Violão – Cordas Leves ou Pesadas?

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Uma das dúvidas mais freqüentes entre os violonistas é sobre qual tipo de encordoamento usar. As mais pesadas são as melhores? As leves têm menos sonoridade? Devemos tocar com a ação das cordas mais alta para conseguirmos volume maior? As respostas a estas perguntas são menos objetivas do que se espera.?
Sempre existe a falsa idéia de que há uma melhor medida ou marca de cordas e que, para todas as pessoas, elas devem funcionar da mesma maneira. Na verdade, a escolha correta do encordoamento tem de levar em conta uma série de fatores como o tipo de música que se pretende tocar, a sonoridade que se quer atingir, qual o violão que está sendo usado, além de uma minuciosa observação do próprio comportamento muscular.
Há, no entanto, fatores que nos ajudam a determinar uma escolha. Cordas pesadas tendem a vibrar menos, portanto aceitam mais impacto proporcionando volume maior. Já as leves necessitam de pouca energia, o que deve favorecer a interpretação.
O problema é que existem violões mais tensos. Neles, as cordas mais leves têm o comportamento parecido com as pesadas. Proporcionalmente, há instrumentos com menos tensão que podem exigir encordoamento muito mais dens. Em resumo: tudo é relativo.
O que se pode observar é que, apesar de tantas variantes, a grande maioria busca um som alto e frme, ? sem perceber que talvez busca por este objetivo não dependa apenas do encordoamento ou das características do instrumento e de sua regulagem. A maneira de executar pode contribuir muito.
O ideal é não sofrer na hora de tocar, ou seja, sem esforço execisso e a obrigação de vencer a tensão das cordas ou da mecânica do violão, favorecendo ? assim a liberdade de movimentos e a interpretação.
É muito comum o jovem violonista priorizar o volume em detrimento do timbre, o que o leva a buscar violões mais tensos, com ação mais alta e encordoamentos mais pesados. Mas é bom lembrar que tal escolha pode acarretar problemas relacionados ? fadiga muscular e, até mesmo, lesões por esforço execessivo L.E.R LER
Uma boa base técnica ajuda muito na confecção da receita pessoal. O ângulo é um importante recurso.
Quando a mão direita está colocada corretamente, o ataque ocorre de tal forma que a corda vibra paralelamente ? escala, diminuindo muito o risco do trastejamento e aumentando os limites da dinâmica, sem sobrecarga da mão esquerda.
Com o violão regulado, a tensão adequada do encordoamento, a técnica em dia e os objetivos artísticos definidos, ? podemos então escolher a marca. ? E qual é a melhor? Lenvado-se em conta que violões distintos respondem de forma diferente a um mesmo encordoamento, o que torna a escolha mais difícil, exigindo uma minuciosa comparação, posso dizer com toda certeza do mundo: no fundo é uma questão de gosto!

Percepção Musical – Teoria Musical

Aprenda a tirar música de ouvido, para todos os instrumentos musicais!
Como tirar uma música de ouvido?
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Tirar uma música de ouvido depende muito do treino do seu ouvido. Pode significar apenas desvendar os acordes mais comuns da música e depois usar apenas um timbre e improvisar.
Mais que isso, é um exercício de paciência e que muitas vezes trazem um certo gosto de vitória ou frustração.
Mas como músico não pode ser frustrado senão não progride, damos umas dicas legais sobre como fazer para tirar uma música de ouvido.
Primeira coisa a fazer é criar uma forma que possibilite você representar graficamente a música que vai tocar, a menos que você? seja capaz de guardar tudo no mínimo detalhe.
Existem algumas formas de representar graficamente uma música.
1) Criando um gráfico
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Exemplo 01

Observe que nos compassos foram colocados apenas os tempos principais e a cifra acompanha a evolução e a ordem dos tempos.
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Exemplo 02

Neste exemplo, você coloca os acordes no compasso e as notas de marcação de tempo em cima dos acordes.
Pessoalmente eu acho esse método mais eficiente porque você só se preocupa com a base e os efeitos (contratempos) usando os acordes.
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2) Entendendo a harmonia
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Bem. Criado a forma de representação, vamos para a parte mais complicada.
A melhor forma de entender uma harmonia é usando o baixo (contrabaixo) como referência, porque em 80% dos casos o baixo está tocando a nota fundamental (tônica de cada acorde). Após ouvir o baixo, execute a música com ele (você faz os acordes no teclado/violão) executando as mesmas notas
 [Nota: Procure ajustar seu aparelho para o realce do baixo (bass) e sempre usar seu instrumento num volume inferior que possibilite você ouvir os dois]. Para não se enganar, use sempre uma oitava acima do baixo.
Agora você pode tentar identificar a tonalidade da música usando o conhecimento de campo harmônico (Se você acompanhou nossa aula de teoria, então não estamos falando grego), mas é melhor seguir a intuição e educar o ouvido porque fica mais fácil você entender o caminho da música do que entender a teoria.
Se algum acorde te parecer estranho, por exemplo: o baixo está fazendo um Mi e no seu instrumento não encaixa Mi maior nem Mi menor, então é porque alguns acordes estão invertidos (nossa famosa aula de teoria de novo!), neste caso execute a nota mais aguda (da ponta), porque de repente o baixo está fazendo Mi e o teclado/violão soa como Dó maior, neste caso é um acorde invertido C/E (Dó maior com Mi no baixo: Mi – Sol – Dó).
Ouça os acordes um por um ou agrupe-os de dois em dois, sempre usando a fórmula ouvir-depois-tocar-depois-tocar-junto.
Depois que você conseguir identificar se um acorde é maior ou menor, fica mais fácil complementar a nota com graus adicionais (dissonantes).

3) Entendendo os arranjos

Dado o passo do entendimento da harmonia, o próximo passo é prestar atenção nos patterns ou grooves, que sempre são compostos de frases ou antecipações rítmicas.
Anote tudo, a introdução, os grooves, etc mas principalmente as introduções e finais, que costumam ser mais complicados.

4) Solos
Da mesma forma que nos arranjos, os solos exigem muita concentração.
Se você pretende reproduzir um solo fielmente se preocupe em decorar uma frase por vez e toque-a (no aparelho de som) repetidas vezes (esqueça o seu instrumento por um tempo) até que consiga cantar, solfejar ou assobiar a frase, daí fica mais fácil passar para o instrumento. Divida o solo em compassos, trechos, etc…
Trechos muito rápidos (slides) são mais difíceis e o método mais aplicável e diminuir a velocidade do solo usando software ou funções de alguma pedaleira, sei lá, lembrando que a alteração do pitch (velocidade) do solo pode causar mudança na tonalidade.

5) Finalização

Com os passos acima finalizados, após ter fixado a melodia da música, toque várias vezes a música com o playback até que tenha um domínio completo do arranjo.
Não fique muito alienado ao arranjo, se solte, relaxe… toque naturalmente, mesmo que cometa alguns erros continue… nunca reinicie do começo porque se não você vicia no erro.
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O segredo para tirar música de ouvido é TREINO, TREINO, TREINO, TREINO… com o tempo, de tanto treinar seu ouvido vai se familiarizando com os tons e acordes, daí fica mais fácil.
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Tente, por exemplo, tocar um acorde e, sem olhar para os dedos, assimilar o acorde: Maior, Menor, Diminuto, Dominante, etc…

Dica:
Os campos harmônicos sempre seguem uma regra (a famosa I, II, III, IV, V, VI, VII).
Saindo de Dó maior para Fá maior espera-se duas coisas: a) voltar para Dó maior; b) Ir para Sol maior
Saindo de Dó maior para Sol maior espera-se: a) Ir para Lá menor e depois para Fá maior ou para Mi menor b) Repousar em Dó maior ou ir para Fá e logo em seguida ir para Sol maior e complementar na Tônica (Dó maior)
Saindo de Dó e indo para Mi menor, espera-se: a) ir para Fá maior e complementar em Sol maior; b) Ir para Lá menor, retornar em Mi menor depois ir para Fá maior, Sol maior e fechar em Dó maior.
Etc, etc, etc…

Espero ter contribuído para melhorar ainda mais sua perspicácia musical.

Exercícios para Violão – Ganhe agilidade nos dedos

“Exercícios de Cromatismo”
Hoje iremos falar de um assunto muito importante para todos aqueles que desejam aprender a tocar violão.
Existem alguns exercícios que você pode estar fazendo para adquirir maior agilidade e precisão ao tocar as cordas de seu violão. Seja para fazer ou trocar acordes como também para executar alguma linha melódica como improvisação ou solo no violão.
O exercício que irei passar hoje é muito simples. Porém se executado da forma correta, poderá lhe trazer benefícios incrivelmente satisfatórios. Esse exercício está baseado em uma escala que poderíamos dizer ser a escala mais conhecida e usada por músicos em todo o mundo, a chamamos de escala cromática.
Essa escala é formada por 12 notas, tendo apenas semitons de espaço entre uma nota de outra. Dizemos que uma escala natural é formada de 7 notas certo? Então, para formar uma escala cromática, pegue essas 7 notas e adicione as outras 5 notas que estão entre os espaços de cada intervalo de um tom.
Esses exercícios são muito importantes, pois trarão maior segurança a seus dedos na hora de fazer um acorde. Então, chega de conversa e vamos ao exercício:
Nesse exercício, você irá começar tocando na primeira casa da Corda E Grave (sexta corda de baixo para cima) e seguindo o exercício suscetivamente para as outras cordas abaixo.
Sempre utilizando todos os dedos, cada um com sua respectiva casa. Dedo 01 na casa 01, Dedo 02 na casa 02, Dedo 03 na casa 03 e Dedo 04 na Casa 04.
Veja abaixo o vídeo desse exercício tocado sequencialmente. Procure executar esse exercício o mais lento possível no começo. Não se preocupe com a velocidade que você toca as notas, se preocupe sim em tocá-las da forma mais clara e limpa possível. Você precisa ouvir exatamente cada nota que está tocando, uma por uma. Assim você irá desenvolver cada vez mais firmeza na hora de fazer qualquer acorde.
Veja abaixo o vídeo desse exercício tocado sequencialmente. Procure executar esse exercício o mais lento possível no começo. Não se preocupe com a velocidade que você toca as notas, se preocupe sim em tocá-las da forma mais clara e limpa possível. Você precisa ouvir exatamente cada nota que está tocando, uma por uma. Assim você irá desenvolver cada vez mais firmeza na hora de fazer qualquer acorde.
Primeiro faça de forma ascendente. (Da sexta corda até a primeira)
|—————————————-1-2-3-4-Corda01
|——————————–1-2-3-4———Corda02
|————————1-2-3-4—————–Corda03
|—————-1-2-3-4————————-Corda04
|——–1-2-3-4———————————Corda05
|-1-2-3-4—————————————-Corda06
Agora faça de forma descendente. (Da primeira corda até a Sexta)
|-4-3-2-1—————————————-Corda01
|——–4-3-2-1———————————Corda02
|—————4-3-2-1————————–Corda03
|———————-4-3-2-1——————-Corda04
|—————————–4-3-2-1————Corda05
|————————————4-3-2-1—–Corda06

Aulas de Violão – Sua primeira Música

Agora que você já dominou os acordes e o ritmo dos exercícios acima, vamos tocar sua primeira música. Para isso escolhemos um grande sucesso da música internacional – Wish you were here – Pink Floyd
Clique na imagem para ampliar..
A seguir você verá os acordes utilizados na música juntamente com o tempo correto para a batida da mão direita (ou esquerda para canhotos).
Ouça inúmeras vezes a música, para ir se acostumando com o andamento e o tempo, estude com muito afinco as progressões acima! Em pouco tempo você já estará dominando com muita facilidade a execução dessa belíssima obra musical que foi sucesso internacional por muitos e muitos anos e com certeza ainda é nos dias de hoje.
Acompanhe a batida da música pelos vídeos:
Acordes – Mão esquerda

Ritmo – Mão direita